Deus criou o ser humano varão e mulher, com o encargo de procriar. Abençoou-os dizendo: crescei, multiplicai-vos e enchei a terra. (Gen. 1,28). E, disse ainda: não é bom que o homem esteja só, vou dar uma companheira semelhante a ele – (Gen. 2,18). Em MT. 19, 4-5, Jesus lembra: por isso deixará o homem o pai e mãe, unir-se-á a sua mulher e serão dois numa só carne. Considera-se, portanto, a instituição do Matrimônio como sendo de “ direito natural” desde o princípio da humanidade estabelecido pelo próprio Deus.
No Matrimônio Religioso os casais tem a graça do Sacramento, para viverem todas as virtudes humanas e Cristã da convivência familiar, no desígnio de Deus. O amor Cristão é nobre em sua fidelidade com particular virtude. São propriedades essenciais do amor conjugal a unidade e a indissolubilidade.
O amor em sua instituição Divina é fiel e exclusivo, até a morte. Fidelidade que por vezes pode parecer difícil, mas que sempre é possível.
O verdadeiro amor é um manancial de felicidade profundo e duradouro. Envolve o bem de toda pessoa, numa mútua doação. O amor robustecido na graça de Deus, eterniza a união conjugal.
No Matrimônio sagrado, se resume a vida a dois num par de amigos e aliados. Não é apenas um sonho ou promessa, mas sentimentos partilhados entre duas metades encontradas numa só chama. É autêntico com entrega total e compartilhado por toda vida.
Casamento feliz é aquele que a paixão existe muitas vezes e sempre pela mesma pessoa.
No Matrimônio os casais tornam-se parceiros na cumplicidade e na fidelidade. Ser cúmplice é ser luz, caminho; É ter idéias para seguirem juntos ante as armadilhas do tempo, ao encontro de refúgio e fortaleza.
Pe. Jurandir Ribeiro de Souza
Teólogo, Filósofo e Escritor